Eu teria que encontrar o ponto de "choque" entre um poema de Gullar (Homem Comum), uma música de Kazuza (Brasil), um artigo do Chico Alencar (Nem melhores nem piores apenas basileiros) e o livro queestou lendo de Basílio da Gama (O Uraguai). Dessa mistura resultou o poema abaixo, espero que gostem!
Só dói quando a gente ri
Quando a gente ignora...
Finge que não vê.
Mas isso já começou antes de eu nascer.
Só porque eram diferentes, não serviam pra nada.
E até hoje são sinônimo de preguiça, lerdeza, estranheza...
Tentaram programá-los para apenas “dizer sim”
E com bravura se recusaram... E quase foram extintos
Com a força de Sepé, a coragem de Cacambo, e a determinação de Lindóia
Aprendemos a ter um novo olhar... O olhar do outro
E assim percebemos que somos uma grande mistura, que forma um só povo...
Nem só brancos, ou pretos. Nem só índios ou europeus
Ao fim não somos melhores nem piores:
Apenas brasileiros...
Uma nação em construção!
Que sofre com a influência e as idéias da classe dominante...
Jordana Roberto
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